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Nunca mais um Brasil sem nós

A criação do primeiro ministério dedicado aos povos indígenas exemplifica o patamar inédito que essa agenda alcançou no Brasil, lançando bases para corrigir injustiças históricas e impulsionar um novo modelo de desenvolvimento com proteção do clima, da biodiversidade e dos modos de vida dos povos da floresta. Mas o protagonismo desses povos não será garantido somente por ritos institucionais e políticas públicas: será preciso também que a sociedade como um todo reconheça a importância dessa agenda, valorize-a e se orgulhe dela. Para perdurar, a pauta indigenista terá, antes de tudo, que se apoderar da narrativa, historicamente dominada pelo passado colonizador.

Inovações na governança ambiental global

A iniciativa “Uma Concertação pela Amazônia” mostra como surgem novos arranjos de atores – envolvendo governos, mercado, sociedade civil, academia e mídia – para lidar com desafios de sustentabilidade, em […]

Risco de prejuízo ambiental e econômico

A agenda climática é, cada vez mais, uma agenda econômica e de desenvolvimento com impacto na relação entre países e elemento norteador da cooperação internacional. Entre Brasil e União Europeia , três instrumentos concebidos em momentos distintos têm a questão ambiental como elemento central: o acordo comercial União Europeia-Mercosul , negociado há 20 anos, e duas recentes legislações unilaterais ligadas aos esforços europeus pela neutralização de carbono, a Due Diligence e o Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM).

Como a bioeconomia pode combater a pobreza na Amazônia

O combate à pobreza pode contribuir para o fim do desmatamento na
Amazônia. A redução de 1% de pessoas em situação de extrema pobreza – ou 35 mil pessoas – tem o potencial de diminuir em 3,3% o desmatamento na Amazônia Legal, o equivalente a 27 mil hectares. Já o aumento em 1% do índice de empregos formais – 42 mil
postos de trabalho – poderia diminuir em 8,4% o desmatamento na região, o equivalente a 67,2 mil hectares
1. Esses são dados que reforçam a importância de se conjugar políticas de combate ao desmatamento e políticas de combate à pobreza.

Evento une agentes de bioeconomia da Amazônia na quinta-feira (16), em Manaus

A bioeconomia e os agentes ativos desta nova modalidade comercial vão estar em foco durante o evento “Debate de bioeconomia: Consolidação do Ecossistema de Bionegócios na Amazônia”, em Manaus . Realizado nesta quinta-feira (16), no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) – localizado no bairro Distrito Industrial -, o evento contará com palestras de especialistas da área a partir das 17h.

Cientista propõe ‘pacto verde’ para salvar Amazônia

“Precisamos de um ‘Amazon Green Deal’ para salvar a Amazônia e, assim, salvar o planeta”, diz o climatologista Carlos Nobre, lembrando que estamos “às vésperas do ponto de não retorno”. A partir desse limiar, a floresta está tão desmatada e degradada que não consegue mais se regenerar naturalmente. “Precisamos de uma moratória no desmatamento e nos incêndios florestais, principalmente no Sul da Amazônia”, segue, enfileirando propostas para um pacto de desenvolvimento sustentável da região.

Agronegócio ganha com política de carbono zero

A estratégia de carbono zero no agronegócio, um dos quatro pilares do Pacto Global da ONU, traz para o Brasil oportunidades de negócios superiores às de qualquer outro país. Investimentos entre US$ 14 bilhões e US$ 20 bilhões por ano, novas tecnologias e modelo de produção agropecuária carbono zero no país podem agregar ao PIB nacional entre US$ 40 bilhões e US$ 60 bilhões por ano, de acordo com os cálculos de Ned Harvey, CEO da Digital Gaya, especialista em tecnologias de práticas regenerativas.

Indigenous peoples in light of the new political context

The 1st Concertation Meeting in 2023 focused on identifying the priority agenda for an indigenist policy in light of the new political context, as well as the ways in which different sectors of society collaborate to implement this agenda. Held online, the event was attended by more than 150 participants.

Belém recebe evento sobre Sustentabilidade com a presença de Cientistas Internacionais

A agenda ambiental tem tomado notoriedade maior no Pará, na Amazônia, no Brasil e no mundo, seja pela urgência climática mundial, seja pela vasta biodiversidade que existe no Estado que necessita de proteção. Por isso, para promover o diálogo entre membros de diferentes setores da sociedade, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Painel Científico para a Amazônia (SPA, da sigla em inglês) realizarão a ‘I Conferência para uma Amazônia que Queremos’.

Nunca mais um Brasil sem nós

A criação do primeiro ministério dedicado aos povos indígenas exemplifica o patamar inédito que essa agenda alcançou no Brasil, lançando bases para corrigir injustiças históricas e impulsionar um novo modelo de desenvolvimento com proteção do clima, da biodiversidade e dos modos de vida dos povos da floresta. Mas o protagonismo desses povos não será garantido somente por ritos institucionais e políticas públicas: será preciso também que a sociedade como um todo reconheça a importância dessa agenda, valorize-a e se orgulhe dela. Para perdurar, a pauta indigenista terá, antes de tudo, que se apoderar da narrativa, historicamente dominada pelo passado colonizador.

Untitled public forestlands threat Amazon conservation

The deforestation rate in the Brazilian Amazon is growing rapidly again after being temporarily brought under control and reduced by 80% between 2005 and 20121. Deforestation in the region has increased from 4600 km2 in 2012 to 13,000 km2 in 20212, driven by land grabbing on public land and conversion of forest to agriculture (e.g., soybeans) and pasture on private land.

Educação e cultura: combinação ideal para transformar o país

Além das questões urgentes e estruturais, os novos governos terão, no campo da educação, , o desafio monumental de buscar equidade e alinhar o ensino público a uma economia cada vez mais pautada pela inovação, , pela criatividade, pela tecnologia e pelo pensamento crítico.