A história ignorada mais de um século depois

Nesta semana, “Amazonas – o maior rio do mundo”, um filme de 1918 que estava perdido há mais de cem anos, será exibido no Rio, depois de ter sido reencontrado no início do ano num arquivo na República Tcheca. Considerado o primeiro longa-metragem filmado na Amazônia, o filme dirigido por Silvino Santos foi roubado, segundo relato do próprio diretor em sua autobiografia, por um parceiro comercial, que negociava a venda internacional da obra.

Política climática por inteiro 2023

O relatório Política Climática por Inteiro 2023 aborda em que ponto o país se encontra diante dos compromissos assumidos na Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) de […]

Febre / Fever

Diante do colapso climático, a necessidade de transição ecológica no mundo pressupõe que a sociedade civil organizada também se movimente, pois se há uma necessidade óbvia e científica de transição […]

Do caos à superação

A implementação de diferentes políticas públicas em governos dos últimos 50 anos não conseguiu resolver as disputas por terra na região, ao contrário. Para o professor titular da Universidade Federal do Pará e doutor em Ciência e Desenvolvimento Socioambiental, José Benatti, essas intervenções, desconectadas umas das outras, só agravaram a situação: “Dependendo da fonte, entre 50 milhões e 60 milhões de hectares de terra estão em disputa hoje na região”, afirma.

VINTE ANOS DE COMPRAS DA AGRICULTURA FAMILIA

Este livro tem por objetivo reunir diversas publicações recentes e produzidas pelo Ipea – contando ainda com a colaboração de pesquisadores de outras instituições – acerca do tema da agricultura […]

Infâncias nas Amazônias

O que as crianças das famílias ribeirinhas deslocadas das proximidades do Rio Xingu para dar lugar à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA) têm em comum com as crianças do povo Wapichana, que seguem a vida em sua aldeia do nordeste de Roraima?  Quase nada, exceto por serem todas elas “filhas” da Floresta Amazônica e estarem herdando uma crise ambiental para a qual não contribuíram.

A ciência a serviço da Amazônia

Ciência para a Amazônia. Esse foi o tema do evento organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) do qual participei durante a Cúpula de Ciências da 78º Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (UNGA78). Ao longo de um dia e quatro painéis, convidados brasileiros discutiram tópicos como avanço tecnológico, política pública, financiamento, bioeconomia, conhecimento tradicional e biodiversidade.

Earth beyond six of nine planetary boundaries

“A conversão do uso da terra e incêndios estão causando mudanças rápidas na área florestal e a desflorestação da floresta tropical da Amazônia aumentou a ponto de ter ultrapassado o […]

Artigo: Educação por um mundo com Amazônias

Como seria o mundo sem a Amazônia? Seria um mundo mais quente e seco: somente no Brasil, a temperatura subiria 0,25° e haveria 25% menos chuvas, segundo uma estimativa feita em 2019 pelos pesquisadores brasileiros Adalberto Veríssimo, Tasso Azevedo e João Biehl, e o americano Stephen Pacala, um dos maiores especialistas mundiais em mudanças climáticas.