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Artigo externo
Nunca mais um Brasil sem nós
A criação do primeiro ministério dedicado aos povos indígenas exemplifica o patamar inédito que essa agenda alcançou no Brasil, lançando bases para corrigir injustiças históricas e impulsionar um novo modelo de desenvolvimento com proteção do clima, da biodiversidade e dos modos de vida dos povos da floresta. Mas o protagonismo desses povos não será garantido somente por ritos institucionais e políticas públicas: será preciso também que a sociedade como um todo reconheça a importância dessa agenda, valorize-a e se orgulhe dela. Para perdurar, a pauta indigenista terá, antes de tudo, que se apoderar da narrativa, historicamente dominada pelo passado colonizador.
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Para que a agenda indigenista perdure, as conquistas inéditas no campo institucional terão de ser acompanhadas por um sentimento de orgulho pela sociedade brasileira. O crescente protagonismo indígena, em especial o feminino, envolve essencialmente um debate sobre a identidade do País, a valorização da diversidade, e o reconhecimento da ancestralidade como passo para um Brasil melhor no futuro

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