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Desmatamento cresce 22% em 2022 e área devastada é a maior dos últimos quatro anos, aponta relatório

O desmatamento no Brasil cresceu 22,3% no ano passado em relação a 2021, superando 2 milhões de hectares destruídos em apenas 12 meses. Isso significa dizer que, em 2022, 21 árvores foram derrubadas a cada segundo somente na Amazônia.

Os dados estão no mais recente Relatório Anual de Desmatamento (RAD2022), divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo MapBiomas, iniciativa do Observatório do Clima conduzida por uma rede de universidades, ONGs e empresas de tecnologia. Quilombos e terras indígenas seguem sendo as áreas mais bem preservadas do Brasil.

O valor da diversidade para a bioeconomia

Florestas, rios e pessoas: elementos a partir dos quais a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia constrói referências em bioeconomia para as diferentes Amazônias do Brasil

Mini Atlas Marajoara: Soure & Salvaterra

Este mini atlas marajoara é uma concepção que surgiu como produto a partir da pesquisa que gerou a dissertação de mestrado de Kildren Pantoja Rodrigues, intitulada “Propriedade intelectual como instrumento […]

Soft power, gastronomia e Amazônia

A comida amazônica pode abrir as portas da diplomacia, melhorar a imagem do Brasil no exterior e atrair mais turistas e recursos. É o que aponta a nova pesquisa do […]

O valor da diversidade para a bioeconomia

A diversidade territorial amazônica, refletida em seus povos, culturas, solos, flora e fauna – a sociobiogeodiversidade amazônica – contém elementos únicos para proporcionar uma vida melhor à humanidade. Perpassa diferentes setores: saúde, alimentação, regulação do clima, bem como pela distribuição de riqueza e promoção do bem-estar social.

Quanto tempo levaremos para dar importância ao meio ambiente?

Outro dia me deparei com um artigo na internet que perguntava quanto tempo leva para uma sociedade aprender a não lesar a si mesma, quanta comprovação é necessária para que se altere a conduta geral. O assunto era outro, completamente diferente, mas esses questionamentos fazem todo sentido também quando falamos sobre mudança climática, aquecimento global e desmatamento.

O quebra-cabeças na bioeconomia

“Todas as peças necessárias já estão sobre a mesa. Só falta montar o quebra-cabeça”, diz Salo Coslovsky, integrante do projeto Amazônia 2030, iniciativa de um grupo de pesquisadores para criar um plano de desenvolvimento sustentável para a Amazônia brasileira. “Temos florestas, áreas desmatadas que podem ser recuperadas, comunidades com conhecimentos tradicionais, produtos relevantes, empresas que querem investir e interesse internacional por produtos da nossa bioeconomia”, descreve o professor da Universidade de Nova York (NYU), onde leciona disciplinas de planejamento urbano e desenvolvimento econômico.

Mineração, energia e clima: uma equação global e brasileira

Com o fim da pandemia, declarado oficialmente pela OMS no início de maio, a maior e mais imediata ameaça para o futuro da humanidade é a crise climática. Aliás, de acordo com alguns observadores, o surgimento da primeira não estaria totalmente desconectado da segunda.

ONU confirma Belém como sede da COP-30 em 2025

A cidade de Belém, no Pará, vai sediar a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pelo governo federal, por meio de um vídeo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Estado, Helder Barbalho (MDB), recebem a confirmação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Enfrentamento do desmatamento no plano local

Este estudo busca aprofundar o entendimento de nós críticos para prevenção e combate de ações de desmatamento no nível dos territórios amazônicos. Considerando a versatilidade do papel e das atribuições […]

Hadna Abreu

Formada pela Universidade Federal do Amazonas, desde 2009 a artista visual manauara atua no cenário cultural de sua cidade natal, onde recentemente assumiu a curadoria da galeria Manart. Suas principais áreas de atuação são ilustrações de livros, pintura em aquarela, escultura, arte urbana, exposições de arte e ensino em cursos livres.

Hadna desenvolveu uma série de aquarelas sobre sementes da Amazônia exclusivamente para a Concertação, obra que em outubro de 2022 passou a inspirar o layout dos canais digitais da rede.

Rogério Assis

Amazônia por Rogério Assis

Paraense com mais de 30 anos de profissão, Rogério iniciou sua vida profissional documentando etnias indígenas para o Museu Emílio Goeldi, em Belém do Pará. Integrou, em 1989, a expedição oficial da Funai de primeiro contato com a etnia Zo’é, tendo publicado essa documentação em mídias nacionais e internacionais.

Participou de exposições em diversas cidades brasileiras, além de Cuba, Alemanha, Estados Unidos e África do Sul. Atualmente desenvolve projetos documentais na área socioambiental, ministra workshops sobre fotografia documental, além de colaborar com as ONGs Greenpeace e Instituto Socioambiental (ISA).

Em agosto de 2022, seu trabalho serviu de base para a identidade visual dos diferentes canais virtuais da Concertação.

Amazonian bioeconomies: paths and synergies

The 2nd Concertation Meeting in 2023, held on May 8th in partnership with Amazon 2030, brought into dialogue subject “Amazonian bioeconomies: paths and synergies”. With over 200 attendees, the event was mediated by the initiative’s executive secretaries, Lívia Pagotto and Fernanda Rennó.

Seminário Desenvolvimento Sustentável na Amazônia

O evento tem como objetivo promover debate entre representantes de governo e da sociedade civil sobre temas importantes para a Amazônia, tais como florestas, água, clima, bioeconomia, prevenção e combate ao desmatamento e aos crimes ambientais, cooperação científica, saúde, segurança alimentar e a contribuição dos povos indígenas e dos povos e comunidades tradicionais como guardiões da biodiversidade amazônica, para a identificação de propostas para a região, no contexto dos preparativos para a Cúpula da Amazônia – IV Reunião de Presidentes dos Estados Partes no Tratado de Cooperação Amazônica (Belém 8 e 9 de agosto).

Desafios da biodiversidade amazônica

Ao abrir a possibilidade de as comunidades, que têm os conhecimentos passados pelos seus anciões, contribuírem com a construção da Amazônia que queremos, criamos um alicerce muito mais poderoso para os negócios”. Esse trecho foi pinçado da fala do ceramista e ativista paraense Ronaldo Guedes, natural de Soure, no Marajó, durante a 2a plenária do ano promovida pela rede Uma Concertação pela Amazônia, em parceria com a iniciativa Amazônia 2030, intitulada As bioeconomias amazônicas: caminhos e sinergias.

Bioeconomia, uma alternativa para a floresta

O governo federal pretende lançar uma série de medidas para estimular a economia por meio de atividades sustentáveis. O plano, que vem sendo chamado de “pacote verde”, prevê desde incentivos para o mercado de crédito de carbono até a ampliação de produtos provenientes da natureza na cesta de exportações. A participação de produtos brasileiros oriundos da floresta e da sociobiodiversidade é de 0,17% nas exportações domésticas e há como chegar a pelo menos 1% ou 2% do total, de acordo com cálculos da Fazenda. O estímulo à bioeconomia, segundo o que foi apresentado até agora, será um dos seis eixos principais do pacote.

Amazônia em pé vale até 7 vezes mais que exploração privada da floresta

Para além da produtividade agrícola —uma aliada conhecida do combate ao desmatamento, à medida que inibe a expansão de terras—, o Banco Mundial propõe a produtividade urbana na Amazônia como estratégia para desacelerar o desmate, promovendo, ao mesmo tempo, desenvolvimento regional e nacional.

O memorando econômico “Equilíbrio Delicado para a Amazônia Legal Brasileira”, publicado nesta terça-feira (9) pelo Banco Mundial, destaca ainda o valor da floresta amazônica mantida em pé, sete vezes superior ao da exploração.

Equilíbrio Delicado para a Amazônia Legal Brasileira – Um Memorando Econômico

A Amazônia Legal abrange nove estados, a maioria dos quais entre os mais pobres do Brasil. É um vasto território de 502 milhões de hectares (maior do que a União Europeia), onde vivem 28 milhões de brasileiros. Embora a Amazônia Legal seja conhecida principalmente pelas vastas florestas naturais, mais de três quartos da população vivem em vilas e cidades. Trinta e seis por cento da população vive na pobreza.