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Preservação depende de inclusão social e produtiva

As florestas globais vivem um momento crucial nas decisões sobre clima, segurança alimentar e redução da pobreza, oscilando entre o papel de heroínas ou vilãs. Embora tenham potencial de fornecer 23% das soluções climáticas até 2030, com menor custo, essas áreas contribuem aceleradamente para o problema, devido ao desmatamento. Cobrindo um terço do planeta, elas abrigam 80% de sua biodiversidade terrestre. E quem depende dos recursos florestais para o sustento ganha menos de US$ 1,25 por dia, em média, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Painel da Floresta: plataforma disponibiliza dados sobre produtos da bioeconomia da Amazônia para nortear investimentos e políticas

Dados sobre a bioeconomia da Amazônia até existem, mas são díspares, dispersos e desconexos. Por isso, com o objetivo de integrá-los e ordená-los, a fim de orientar políticas públicas e nortear investimentos, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, com o apoio financeiro do Fundo JBS pela Amazônia, criaram um painel de dados que reúne, organiza e integra informações sobre três das principais cadeias produtivas da floresta: açaí, cacau e babaçu.

“Nova Economia da Amazônia”: desenvolvimento com floresta em pé

Chegou 2050. Acabou o desmatamento na Amazônia. O PIB da região aumentou R$ 40 bilhões por ano, há 81 milhões de hectares de florestas de saldo em relação aos anos 2020, são 312 mil novos empregos, o estoque de carbono é 19% maior, as emissões líquidas caíram 94%, a perda de água por escoamento superficial caiu 13%, a de nitrogênio, 16%, e a de fósforo, 18%.

Fundo Amazônia – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2022

O Fundo Amazônia é um instrumento de financiamento de ações para Redução deEmissões Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD+).1Foi proposto pelo Brasil em 2007, na 13ª Conferência das […]

Diálogos Amazônicos 

Os Diálogos Amazônicos reunirão, entre os dias 4 e 6 de agosto de 2023, no Hangar Centro de Convenções em Belém (PA), um conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região. Envolvem, desde a sua organização, representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e demais países amazônicos.

Nova Economia da Amazônia pode adicionar R$ 40 bilhões ao PIB em 2050

A Nova Economia da Amazônia (NEA), orientada pelo Acordo de Paris, desmatamento zero e restauração florestal, por exemplo, chega em 2050 com PIB de R$ 40 bilhões superior ao referencial, 312 mil empregos adicionais, além de 81 milhões de hectares de florestas e 19% de estoque de carbono a mais, é o que aponta o estudo A Nova Economia da Amazônia, apresentado nesta terça-feira, 20, na Conferência Panamazônica de Bioeconomia.

A “Nova Economia da Amazônia” e as mulheres

O atual modelo de “desenvolvimento” da Amazônia – baseado na velha lógica de devastação florestal, exploração desenfreada de recursos naturais e atividades de alto impacto ambiental – é uma tragédia para todo o planeta. Além de seus efeitos maléficos sobre o clima, com a aceleração do ponto de não-retorno da Floresta Amazônica, causa enorme prejuízo econômico para a região e para todo o Brasil.

Sem desmatamento, Amazônia pode gerar R$ 1,3 trilhão em riquezas até 2050

Estudo divulgado esta semana pela pela organização WRI Brasil, em parceria com a The New Climate Economy e mais de 75 pesquisadores e organizações de diferentes regiões do país, mostra que a Amazônia Legal cresce mais se for mantida em pé. Desmatamento zero, agropecuária de baixa emissão de carbono e matriz energética apoiada em energia solar poderão gerar crescimento econômico maior, mais qualificado e inclusivo até 2050, concluem.

Só 12% do desmate se dá por demandas da Amazônia

Mais de 83% do desmatamento da Amazônia Legal tem origem em demandas do resto do Brasil e do exterior. No caso da pecuária, 85% da área desmatada foi para atender o consumo doméstico. Mais de 70% da floresta é derrubada para atender exportações de algodão e minérios e 86% no caso da soja. Só 12% dos desmatamentos atuais na Amazônia são causados para responder a demandas da própria região.

Um olhar integrado para o desenvolvimento pan-amazônico

Quais caminhos levam ao desenvolvimento da região amazônica? A ser realizada em 8 e 9 de agosto em Belém do Pará, pelo governo federal, a Cúpula da Amazônia reposiciona o Brasil na arena internacional dos fóruns sobre desenvolvimento. Isso porque o País também sediará a Cúpula do G20, em 2024, e a 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 30), em 2025, na capital paraense.

Nova Economia da Amazônia

Um estudo que mostra toda a riqueza da floresta em pé. A Nova Economia da Amazônia é um estudo desenvolvido pelo WRI Brasil em parceria com 76 especialistas de instituições […]

A palavra sempre acha um jeito

A palavra falada ou escrita sempre acha um jeito de tocar as pessoas e, ao tocá-las, provoca sensações e alimenta imaginações sobre realidades muitas vezes distantes e desconhecidas. Uma boa parte da população brasileira, por exemplo, nunca visitou a Região Amazônica, mas ouve ou lê histórias sobre esse imenso território e cultiva um imaginário que pode – ou não – se parecer com as múltiplas realidades locais.

Brasil tem baixa ambição em resolver os problemas da Amazônia, dizem especialistas

Apesar da temática de sustentabilidade estar em alta nas maiores empresas do Brasil e no governo federal, o País tem uma baixa ambição em resolver os problemas da Amazônia. Esse foi o diagnóstico apresentado durante o evento Diálogo rumo à Cúpula da Amazônia, realizado numa parceria entre Estadão e a rede Uma Concertação pela Amazônia