Rogério Assis

Amazônia por Rogério Assis

Paraense com mais de 30 anos de profissão, Rogério iniciou sua vida profissional documentando etnias indígenas para o Museu Emílio Goeldi, em Belém do Pará. Integrou, em 1989, a expedição oficial da Funai de primeiro contato com a etnia Zo’é, tendo publicado essa documentação em mídias nacionais e internacionais.

Participou de exposições em diversas cidades brasileiras, além de Cuba, Alemanha, Estados Unidos e África do Sul. Atualmente desenvolve projetos documentais na área socioambiental, ministra workshops sobre fotografia documental, além de colaborar com as ONGs Greenpeace e Instituto Socioambiental (ISA).

Em agosto de 2022, seu trabalho serviu de base para a identidade visual dos diferentes canais virtuais da Concertação.

Raonizar as Cidades

Ação coletiva realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) em 2022, para homenagear o cacique Raoni como símbolo da luta e preservação da Amazônia e dos povos indígenas. Raoni Metuktire foi o único indígena brasileiro indicado ao prêmio Nobel da Paz até então.

Com participação de mais de 20 organizações da sociedade civil, o projeto que inspirou a identidade visual da Concertação em julho de 2022 envolveu a colagem de lambes de 6m² com a imagem do líder mebêngôkre em 50 cidades de todas as regiões do Brasil, além de projeções e murais.

Ciclos Para o Amanhã

A exposição híbrida que esteve em cartaz em maio de 2022 na Manart Galeria (Manaus) e, virtualmente, no site da Concertação, também inspirou a identidade dos canais digitais da rede no período.

Com curadoria de Hadna Abreu e Anna Lôyde Abreu, a mostra buscou responder à pergunta “E como será nosso amanhã na Amazônia?”, trazendo a visão de 16 artistas da região que se dedicam e lutam pelo chão que habitam: Skarlati Kemblin, Rakel Caminha, Thaís Kokama, Otoni Mesquita, Gisele Alfaia, MIA, Buy Chaves, Rui Machado, Chermie Ferreira, Francimar Barbosa, Raiz, Alonso Jr., a dupla Curumiz, Turenko Beça e Antônio II.

O que está em jogo na COP da Biodiversidade

A 15ª edição da Conferência das Partes (COP 15) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que ocorre neste momento em Montreal, no Canadá, terá a chance de criar novas metas para a conservação da biodiversidade do planeta, o que vem sendo chamado de “Marco pós-2020 da Convenção sobre Diversidade Biológica”. As COPs da Biodiversidade são ​​a arena para os governos internacionais revisarem o progresso da Convenção, além de estabelecerem novas medidas para apoiar seus objetivos (mais no quadro “Saiba o que é a COP de Biodiversidade”).

Relatório de grupo de transição propõe mais áreas de proteção ambiental

O relatório da equipe de transição do Meio Ambiente entregue ao coordenador técnico da transição, Aloizio Mercadante, tem 70 páginas e um plano com dezenas de propostas para o primeiro dia do governo Lula 3, para 30 dias e 100 dias. Entre as sugestões, aumentar os doadores do Fundo Amazônia, a criação de seis novas unidades de conservação marinhas e terrestres e até a ideia de, em conjunto com o Ministério da Educação, promover a educação ambiental e climática nas escolas. Tolerância zero com desmatamento ilegal é prioridade.