Quatro Amazônias

A Amazônia Legal é composta por diferentes biomas, paisagens e modos de uso e ocupação dos territórios. Ela abriga florestas de terra firme, de várzea e de igapó, além de lavrados e muitas outras fisionomias vegetais. Há áreas de florestas conservadas, áreas em transição e áreas convertidas. Também inclui uma diversidade de municípios. Nesse contexto, ainda que qualquer tentativa de simplificação de uma realidade complexa seja passível de ajustes e complementações, uma caracterização que permita distinguir algumas sub-regiões é fundamental para identificar quais são as atividades predominantes, as necessidades específicas e ações prioritárias em cada uma delas.

Clique aqui para ver o frame completo que consolida temas ou focos para a concentração das ações específicas dessas seis frentes ou navegue/filtre estudos específicos pelos botões abaixo:

frentes de ações estruturantes:

• AÇÕES DE COMANDO & CONTROLE DO DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL (RULE OF LAW), INCLUINDO COMBATE A GRILAGEM DE TERRAS E APLICAÇÃO INTEGRAL DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO • ENGAJAMENTO DAS POPULAÇÕES LOCAIS NA PROTEÇÃO DOS RECURSOS ESTRUTURANTES NATURAIS, INCLUSIVE POR MEIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL • FORTALECIMENTO DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA E EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE, BOLSAS DE ESTUDOS • ACESSO À SAÚDE DE QUALIDADE (FORTALECIMENTO DO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE) • SEGURANÇA PÚBLICAPARA TODOS • COMBATE A ILEGALIDADES E ILICITUDES • ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

frentes de ações transversais:

• FORTALECIMENTO DA GOVERNANÇA NA AMAZÔNIA • CAPACIDADES INSTITUCIONAIS LOCAIS E DO PAPEL DOS MUNICÍPIOS • ENTIDADES SUBNACIONAIS • INTERAÇÕES COM AS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA INTERNACIONAIS • VALORIZAÇÃO DA CULTURA: AMAZÔNIA COMO PATRIMÔNIO DE ALTÍSSIMO VALOR PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO

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O relatório Política Climática por Inteiro 2023 aborda em que ponto o país se encontra diante dos compromissos assumidos na Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e promover adaptação às mudanças climáticas. O país é o quarto maior responsável pelas emissões de gases que provocam o aquecimento global acumuladas desde 1850, quando considerado o desmatamento (mudanças do uso da terra). E o desempenho das políticas climáticas locais tem impacto relevante nos esforços para conter a elevação da temperatura do planeta em 1,5ºC, no que já é considerada a década crítica para essa agenda.

O objetivo da presente avaliação é analisar em que medida os objetivos do Fundo Amazônia estão sendo alcançados a partir dos resultados atingidos no período de 2008 a 2018. Nesse sentido, a análise busca evidenciar as ações e estratégias que têm contribuído para o alcance dos objetivos e, portanto, devem ser fortalecidas e estendidas como identificar gargalos e desafios que devem ser enfrentados, gerando recomendações para subsidiar a implementação futura do Fundo Amazônia. Esta avaliação não entra no mérito dos resultados de cada um dos 103 projetos apoiados individualmente, mas busca analisar a efetividade do funcionamento do Fundo Amazônia no conjunto do seu sistema de governança, dos objetivos gerais e da implementação do conjunto dos projetos. Adicionalmente, foram realizados dois estudos complementares que subsidiaram esta avaliação – Distribuição de Benefícios em Projetos do Fundo Amazônia e Cadastro Ambiental Rural –, no qual um conjunto de projetos relacionados foi selecionado e analisado com mais profundidade.

Diante do colapso climático, a necessidade de transição ecológica no mundo pressupõe que a sociedade civil organizada também se movimente, pois se há uma necessidade óbvia e científica de transição ecológica, há também a necessidade de uma transição cultural, ou seja, de transição do imaginário. A transição ecológica, em termos mais formais, é uma mudança de paradigma em direção a práticas sustentáveis e conscientes, visando a preservação dos recursos naturais, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção de um estilo de vida mais equilibrado com o meio ambiente. A transição ecológica envolve a adoção de energias renováveis, a implementação de políticas de conservação da biodiversidade, a promoção da economia circular e a conscientização da sociedade sobre a importância da preservação ambiental.

O Projeto Amazônia 2030 tem como objetivo propor soluções para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia brasileira. Na sua fase inicial (2020-2022), liderada por pesquisadores brasileiros, mais de 80 pesquisadores de diversas instituições contribuíram para a iniciativa. Foram publicados inicialmente 60 relatórios técnicos abrangendo temas sociais (saúde, educação, segurança pública, demografia), econômicos (renda e emprego, finanças públicas, bioeconomia, infraestrutura, pecuária, entre outros), ambientais (restauração florestal, mercado de carbono, combate ao desmatamento etc.), além de tópicos transversais como a questão fundiária e as cidades.

O livro “Amazônia 2030: as bases para o desenvolvimento sustentável” condensa os estudos da primeira fase do projeto em três capítulos: “O Paradoxo Amazônico,” “As Cinco Amazônias: bases para o desenvolvimento sustentável da Amazônia legal,” e “Desmatamento Zero e Ordenamento Territorial: fundamentos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.”

Somente no estado do Amazonas, mais de 34 milhões de hectares poderiam ser destinados à criação de territórios protegidos. É o que mostra a versão completa do estudo Mesmo jogo, novas regras: uma solução fundiária para a Amazônia, que acaba de ser lançada pelo Instituto Escolhas e agora apresenta as informações de cada estado da região. O estudo, que propõe um Novo Arcabouço Fundiário para a Amazônia, foi desenvolvido em parceria com o Grupo de Políticas Públicas da ESALQ/USP.

Considerado o país mais mega diverso do planeta, o Brasil está em posição privilegiada para liderar a agenda de desenvolvimento sustentável, que tem como premissas a inclusão social e a preservação dos recursos presentes em benefício das gerações futuras. Para isso, contudo, o governo brasileiro deverá cumprir os papéis de definidor de agendas e articulador de atores públicos, privados e do terceiro setor, mobilizando os conhecimentos e recursos necessários para traduzir seus ativos ambientais em um ciclo de prosperidade.É nesse contexto que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e o PNUD lançam o 

Mapeamento de Negócios da Bioeconomia na Amazônia, um estudo pioneiro que serve como ponto de partida para compreensão das potencialidades de novos empreendimentos na região amazônica baseados na bioeconomia. Trata-se de um passo conceitual importante, o qual contribuirá para aproximar governo, academia e setor produtivo, transformando pesquisas científicas em geração de emprego e renda, que estarão na base da preservação da maior floresta tropical do mundo.

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