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A cadeia de produção de carne continua contribuindo para o desmatamento na Amazônia

As mudanças climáticas estão afetando o Brasil, com eventos extremos tendo reduzido o potencial de crescimento econômico em 24,5% entre 1961 e 2010, de acordo com cientistas (Diffenbaugh & Burke, 2019). Por isso, cresce a pressão para combater o desmatamento, responsável por 45% das emissões de gases causadores das mudanças climáticas em 2021. Uma estratégia tem sido pressionar o agronegócio e varejistas a evitar produtos ligados à derrubada da floresta. Em 2009, autoridades brasileiras (Ministério Público Federal e Ibama) processaram fazendeiros e frigoríficos por desmatamento ilegal no Pará. Quatro grandes empresas prometeram deixar de comprar gado de fazendas que devastaram após outubro de 2009. Em 2016, mais companhias aderiram, chegando a 38 em seis estados. Apesar disso, a destruição continuou. Este relatório analisa a exposição das empresas frigoríficas ao risco de desmatamento até 2022 e apresenta recomendações para eliminar a derrubada associada ao setor.