Publicações da Instituto Igarapé

O crime ambiental se tornou a terceira atividade criminosa mais lucrativa do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e o contrabando. Estima-se que entre 110 e 281 bilhões de dólares em lucros sejam gerados anualmente. Entre 2006 e 2016, os crimes ambientais cresceram entre 5% e 7% ao ano, uma taxa duas ou três vezes mais rápida do que a de crescimento do PIB global. A lavagem de dinheiro faz parte da engrenagem criminosa que dilapida a Floresta Amazônica e ela não tem sido priorizada como deveria.

O estudo apresenta uma tipologia para ajudar a entender melhor o escopo e a gravidade do problema e seus extensos impactos sociais e ambientais

A destruição da Amazônia atinge hoje níveis alarmantes. Por detrás do desmatamento
e da degradação da maior floresta tropical do planeta está um conjunto de atividades econômicas ilícitas ou contaminadas

com ilicitudes: extração ilegal de madeira, mineração ilegal, grilagem de terras públicas
e agropecuária com passivo ambiental, sobretudo de desmatamento ilegal. Ainda que integradas a mercados formais e legais, as economias ilícitas da Amazônia operam por meio de um ecossistema de crimes ambientais e não ambientais (tais como corrupção, fraude, crimes violentos e crimes de tráfico).

O paper aborda desafios e oportunidades em torno do desmatamento ilegal e propõe maneiras pelas quais o setor financeiro, em particular, pode aproveitar dados e tecnologias emergentes para transformar a forma como as empresas medem, monitoram e gerenciam sua exposição a desmatamento, melhorando substancialmente a transparência, a confiabilidade das análises de risco de crédito e a integração com os padrões de relato existentes.

O relatório apresenta um panorama abrangente da mineração ilegal de ouro na Amazônia brasileira e seus impactos sobre as populações Yanomami e Munduruku.

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