Publicações da Amazônia 2030

O Projeto Amazônia 2030 tem como objetivo propor soluções para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia brasileira. Na sua fase inicial (2020-2022), liderada por pesquisadores brasileiros, mais de 80 pesquisadores de diversas instituições contribuíram para a iniciativa. Foram publicados inicialmente 60 relatórios técnicos abrangendo temas sociais (saúde, educação, segurança pública, demografia), econômicos (renda e emprego, finanças públicas, bioeconomia, infraestrutura, pecuária, entre outros), ambientais (restauração florestal, mercado de carbono, combate ao desmatamento etc.), além de tópicos transversais como a questão fundiária e as cidades.

O livro “Amazônia 2030: as bases para o desenvolvimento sustentável” condensa os estudos da primeira fase do projeto em três capítulos: “O Paradoxo Amazônico,” “As Cinco Amazônias: bases para o desenvolvimento sustentável da Amazônia legal,” e “Desmatamento Zero e Ordenamento Territorial: fundamentos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.”

A comida amazônica pode abrir as portas da diplomacia, melhorar a imagem do Brasil no exterior e atrair mais turistas e recursos. É o que aponta a nova pesquisa do projeto Amazônia 2030, iniciativa de pesquisadores brasileiros em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia, que demonstra como a gastrodipomacia aliada ao soft power pode ser um caminho para o desenvolvimento sustentável da região.

Existem várias visões sobre a bioeconomia e cada uma delas pode ser aplicada aos diferentes recortes da Amazônia, gerando desenvolvimento sustentável, emprego, conhecimento e riqueza. Contudo, a falta de uma estratégia nacional ou regional que aprecie as diferentes formas e visões do tema, e os objetivos que se deseja alcançar, pode fazer o setor se tornar vetor de desmatamento ao invés de alçar o país à potência mundial na bioeconomia.  

Quase um terço da Amazônia é formado por terras públicas sem destinação e, por isso, ameaçadas pela grilagem. Parte destas florestas, inclusive, já estão sob risco eminente de privatização ilegal.

Novo estudo do projeto Amazônia 2030, iniciativa de pesquisadores brasileiros em prol do desenvolvimento da Amazônia Legal, aponta que zerar o desmatamento e realizar o ordenamento territorial da Amazônia são fundamentais para o desenvolvimento da região e do Brasil.

O estudo investiga especificamente a inserção laboral por gênero, avaliando se esses contrastes são mais acentuados na Amazônia Legal quando comparados ao restante do país, ou seja, quão mais difíceis são as condições do mercado de trabalho para as mulheres na região amazônica. Os resultados trazem evidências de que as mulheres na Amazônia Legal enfrentam inúmeros obstáculos no mercado de trabalho da região e que essas dificuldades são ainda maiores do que as observadas no resto do país.

O objetivo do estudo é avaliar como as cadeias de valor vinculadas à comida podem servir de alavanca para promover o desenvolvimento regional e quais condições são necessárias para que os ativos da extraordinária biodiversidade amazônica possam ser transformados em vantagens competitivas que fortaleçam a economia regional.

O artigo aponta as lacunas existentes, bem como mapeia os temas críticos sobre os quais é necessário desenvolver pesquisa e estruturar políticas de fomento para a cadeia de valor do açaí.

O artigo faz um diagnóstico dos principais desafios enfrentados pelos empreendedores do setor de cacau para crescer. No caso do Pará, concluem que o sucesso não foi resultado somente do aumento da produção, mas também da grande variedade genética do fruto, um elemento fundamental para a qualidade do produto.

O estudo examina a cadeia de produção de mandioca na Amazônia, seus desafios e potencialidades a partir da perspectiva de pequenos produtores, processadores, vendedores e cientistas, revelando que, para disputar mercados mais competitivos, os produtores da Amazônia precisam incorporar tecnologia aos seus cultivos.

O objetivo do estudo é traçar um panorama das transformações e das principais tendências em curso na pecuária sob a perspectiva de produtores, frigoríficos e pesquisadores. A análise vai além de indicadores de produtividade, como a taxa de lotação e a taxa de desfrute, considerando o valor bruto da efetiva produção de carne ao longo da cadeia por hectare destinado à pecuária.

O relatório examina três casos onde empresas de base rural conseguiram expandir sua participação em mercados competitivos, exigentes e lucrativos, e sugere seis lições relevantes para as discussões sobre fomento ao desenvolvimento econômico na Amazônia.

O Índice de Progresso Social (IPS) mede de forma holística e robusta a performance social e ambiental de territórios (países, estados, municípios etc.). Esse índice foi elaborado por acadêmicos de grandes centros de pesquisa do mundo a partir do entendimento de que medidas de desenvolvimento baseadas apenas em indicadores econômicos são insuficientes, já que crescimento econômico sem progresso social resulta em degradação ambiental, aumento na desigualdade, exclusão e conflitos sociais.

As autoras traçam um panorama da educação básica e superior na Amazônia Legal, descrevendo um cenário marcado por baixas taxas de escolarização em praticamente todo o ciclo educacional, da educação infantil ao ensino superior.

O estudo avalia a situação na Educação Profissional na Amazônia Legal, considerando o funcionamento do mercado de trabalho da região, bem como apontam lições para o desenvolvimento e para a geração de empregos locais a partir de experiências de zonas francas e empresariais internacionais.

O relatório analisa a evolução da violência na Amazônia Legal nos últimos 20 anos, tendo por foco a relação entre eventos violentos ou homicídios e atividades ilegais relacionadas a crimes ambientais.

O estudo oferece uma visão das finanças públicas dos entes federativos da Amazônia Legal, ao focar nas consequências da ação do Estado sobre a vida das pessoas.

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