No dia 13 de setembro de 2021, foi realizada a 7ª Plenária de Uma Concertação pela Amazônia, na qual foi apresentado para debate o documento Uma agenda pelo desenvolvimento da Amazônia.
Conduzida por Roberto Waack, presidente do conselho do Instituto Arapyaú, e por Lívia Pagotto, gerente de gestão de conhecimento e advocacy do instituto, a plenária trouxe também novidades no âmbito da comunicação digital, contextualização do documento e exposição de seus destaques, além de rico debate com valiosas contribuições dos participantes para a composição do texto final.
A introdução a Uma Concertação pela Amazônia lembrou que a iniciativa é uma rede de pessoas, instituições e empresas formada para buscar soluções para a conservação e o desenvolvimento deste território. Por meio de seus oito Grupos de Trabalho, a rede vem construindo uma ampla base de conhecimento sobre a região, organizada em torno dos quatro pilares que a norteiam: desenvolvimento, negócios, institucional e governança.
Somando hoje mais de 400 lideranças engajadas, a Concertação criou um espaço democrático para que dezenas de iniciativas em defesa da Amazônia se encontrem, dialoguem, aumentem o impacto de suas ações e gerem novas propostas e projetos em prol da floresta e das populações que vivem na região.
Entre as novidades de setembro, destacou-se o lançamento do canal oficial no Instagram (@concertacaoamazonia), que já está contribuindo para alcançar novos públicos e ampliar o impacto de conceitos e ações. Outro destaque foi o lançamento do Workplace da Concertação, uma rede social e de trabalho exclusiva para o partilhamento de documentos, ideias e interação dos participantes.
Passando à contextualização do documento Uma agenda pelo desenvolvimento da Amazônia, os participantes foram contemplados com uma retrospectiva do processo de construção do texto, iniciado na primeira plenária da Concertação em 29 de junho de 2020.
O documento foi elaborado com base na contribuição oferecida pelos diálogos em plenárias, webinários, encontros e balanço bimestral, além de consultas prévias à disponibilização pública da estrutura e do conteúdo apresentado no documento. Os debates e propostas realizados no âmbito dos oito Grupos de Trabalho também foram fundamentais, além de nove iniciativas e proposições de planos de desenvolvimento para a Amazônia brasileira e pan-amazônica, baseadas na sistematização e formulação de propostas para ações concretas (públicas e privadas).
Em seguida, foi realizada a exposição do Framework do documento, trazendo a premissa básica e as diferentes frentes de açõesem torno de quatro áreas principais: Áreas conservadas; Áreas de transição; Áreas convertidas; e Cidades.
Após compreender a premissa básica de cada uma das áreas, os participantes tiveram acesso à relação das respectivas frentes de ações específicas (economia; instrumentos fiscais e mecanismos financeiros; ordenamento territorial e regularização fundiária; ciência, tecnologia e inovação; e infraestrutura), frentes de ações estruturantes e frentes de ações transversais.
Finalmente, a Plenária foi aberta ao debate e contou com valiosas contribuições e sugestões de aprimoramento por participantes como Izabella Teixeira, Guilherme Leal, Nabil Moura Kadri, Eduardo Viola, Ana Toni, Pedro Wongtschowski, Sérgio Leitão, Paulo Barreto, Oded Grajew, Rachel Biderman, Paulo Coutinho, Bia Saldanha, Beto Veríssimo, entre outros.
O encontro foi encerrado com a informação de que o documento ficaria à disposição dos participantes no Workplace da Concertação por uma semana para novos debates e contribuições.
O documento definitivo será lançado ao público em outubro e levado à COP26 para sinalizar à comunidade internacional que a sociedade brasileira está mobilizada em torno da pauta ambiental.