Planeta está agora “bem fora do espaço operacional seguro para a humanidade”, alertam cientistas
As florestas globais vivem um momento crucial nas decisões sobre clima, segurança alimentar e redução da pobreza, oscilando entre o papel de heroínas ou vilãs. Embora tenham potencial de fornecer 23% das soluções climáticas até 2030, com menor custo, essas áreas contribuem aceleradamente para o problema, devido ao desmatamento. Cobrindo um terço do planeta, elas abrigam 80% de sua biodiversidade terrestre. E quem depende dos recursos florestais para o sustento ganha menos de US$ 1,25 por dia, em média, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Mais de 83% do desmatamento da Amazônia Legal tem origem em demandas do resto do Brasil e do exterior. No caso da pecuária, 85% da área desmatada foi para atender o consumo doméstico. Mais de 70% da floresta é derrubada para atender exportações de algodão e minérios e 86% no caso da soja. Só 12% dos desmatamentos atuais na Amazônia são causados para responder a demandas da própria região.
“Não há outra maneira de combater a mudança climática no Brasil senão com justiça social”, diz Ana Toni, secretária do clima do MMA
Governador defende que país precisa mostrar engajamento com compromissos ambientais globais
Pesquisadores propõem que planos de desenvolvimento e restauração da Amazônia reconheçam que há macroregiões com demandas e desafios muito distintos
Valor dos aportes não está definido; iniciativa terá natureza filantrópica
Documento também defende ampliação do número de doadores para Fundo Amazônia
Futuro da floresta e dos seus povos também está ligado aos demais países por onde ela se espalha
Concertação para a Amazônia lança propostas concretas para a Amazônia nos primeiros cem dias do novo governo
Na “Live do Valor”, cientista política Mônica Sodré diz que novo Congresso deve ser mais conservador e ter menos partidos
Paradoxo amazônico, segundo pesquisador, está entre um cenário de destruição e outro de oportunidades
Ex-ministra Izabella Teixeira diz que é preciso um pacto nacional para combater e acabar com corte na Amazônia e no Cerrado