Governo só deve decidir sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial após COP-30

A decisão sobre procurar ou não petróleo na Margem Equatorial, nos litorais do Norte e Nordeste, não deve acontecer antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), marcada para novembro de 2025, em Belém. A opinião é do coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo.

Brasil tem aumento de reservas provadas de petróleo em 2023

As reservas provadas de petróleo cresceram 6,98% em 2023, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP), em comparação com o ano anterior. A produção ao longo do ano, as reservas adicionais de novos projetos de desenvolvimento, as declarações de comercialidade e a revisão das reservas dos campos foram os fatores listados pela reguladora que possibilitaram o aumento.

Dilemas da transição energética

Quanto maior a ambição da descarbonização, maior será a demanda de minérios para produção, distribuição e armazenamento de energia menos poluente. Do trade off entre transição energética e conservação, surgem questões, debatidas em encontro de Uma Concertação pela Amazônia. O quanto o Brasil está disposto a aumentar sua capacidade de produção mineral, impactando biomas e comunidades locais? E até que ponto o País deve ficar dependente de importações?

A história ignorada mais de um século depois

Nesta semana, “Amazonas – o maior rio do mundo”, um filme de 1918 que estava perdido há mais de cem anos, será exibido no Rio, depois de ter sido reencontrado no início do ano num arquivo na República Tcheca. Considerado o primeiro longa-metragem filmado na Amazônia, o filme dirigido por Silvino Santos foi roubado, segundo relato do próprio diretor em sua autobiografia, por um parceiro comercial, que negociava a venda internacional da obra.

Do caos à superação

A implementação de diferentes políticas públicas em governos dos últimos 50 anos não conseguiu resolver as disputas por terra na região, ao contrário. Para o professor titular da Universidade Federal do Pará e doutor em Ciência e Desenvolvimento Socioambiental, José Benatti, essas intervenções, desconectadas umas das outras, só agravaram a situação: “Dependendo da fonte, entre 50 milhões e 60 milhões de hectares de terra estão em disputa hoje na região”, afirma.

Infâncias nas Amazônias

O que as crianças das famílias ribeirinhas deslocadas das proximidades do Rio Xingu para dar lugar à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA) têm em comum com as crianças do povo Wapichana, que seguem a vida em sua aldeia do nordeste de Roraima?  Quase nada, exceto por serem todas elas “filhas” da Floresta Amazônica e estarem herdando uma crise ambiental para a qual não contribuíram.

A ciência a serviço da Amazônia

Ciência para a Amazônia. Esse foi o tema do evento organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) do qual participei durante a Cúpula de Ciências da 78º Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (UNGA78). Ao longo de um dia e quatro painéis, convidados brasileiros discutiram tópicos como avanço tecnológico, política pública, financiamento, bioeconomia, conhecimento tradicional e biodiversidade.

Artigo: Educação por um mundo com Amazônias

Como seria o mundo sem a Amazônia? Seria um mundo mais quente e seco: somente no Brasil, a temperatura subiria 0,25° e haveria 25% menos chuvas, segundo uma estimativa feita em 2019 pelos pesquisadores brasileiros Adalberto Veríssimo, Tasso Azevedo e João Biehl, e o americano Stephen Pacala, um dos maiores especialistas mundiais em mudanças climáticas.