Pessoas
Pessoas. Todo esse concerto é para elas, para melhorar a qualidade de vida delas. As pessoas que povoam nossos imaginários quando falamos de Amazônias, ressaltadas nos rituais da menina moça de Genilson Guajajara. As que parecem estar mais distantes deste território, como as reveladas por Marcela Bonfim. As que são minoria, mas cuidam da floresta e movimentam a sociobioeconomia também com a cultura: a cerâmica de Ronaldo Guedes. E as que são nos números maioria, quase maiores que as cidades em que vivem: os gigantismos de Dacordobarro. Pessoas com identidades muitas vezes sobrepostas, que se ativam de acordo com o tempo e a necessidade. Pessoas que ocupam as Amazônias, que possuem diferentes relações com elas; e que constroem suas paisagens provando que o tecido social é um entrelaçamento de memórias, como mostram as telas de Carmézia Emiliano.