Tornar visíveis os invisíveis: a busca incessante de Éder Oliveira

Olhar endurecido, tristonho ou constrangido, físico mirrado e identidade não revelada. São assim os sujeitos vistos pela sociedade como marginais, que protagonizam as pinturas de Éder Oliveira. Usando como matéria prima as páginas policiais dos jornais, o pintor dá identidade aos personagens anônimos que são retratados como criminosos, mesmo que sua culpa não tenha sido estabelecida.

Rai Reis – A foto perfeita é aquela que ainda vou fazer

Rai Reis vê a si mesmo muito mais como um profissional da fotografia do que como artista, mas o conjunto de sua obra autoral faz dele o fotógrafo do Mato Grosso por excelência. E é com essa visão que Rai, cuja obra passa a inspirar a identidade visual dos canais digitais da Concertação, registra principalmente as paisagens mato-grossenses e o sertanejo, personagem que em seu trabalho está sempre em destaque. 

Carmézia Emiliano pinta para não deixar esquecer

Conhecer a obra de Carmézia Emiliano é mergulhar no esforço permanente da artista em registrar cada detalhe da cultura de seu povo, o Macuxi. Uma obra que em todo traço, cor, forma e cena reflete uma escolha, e é meticulosamente construída em coerência com seu “mantra”: “eu pinto para não esquecer minha cultura”.

Dacordobarro: nasce uma artista

A artista visual manauara Dacordobarro (Kerolayne Kemblin), que passa a inspirar os canais digitais da Concertação, constrói seu processo criativo a partir de um potente esforço de recuperação de memórias, em que fragmentos de recordações dão vida, corpo e sentido à sua reflexão sobre o universo artístico brasileiro, em particular aquele que é racializado

BONIKTA (Caio Aguiar)

Artista paraense que passa a “vestir” os canais digitais da Concertação apresenta uma arte rica em sobreposições de formas, tempos e espaços. Representante da nova geração da arte urbana amazônida, ele cria memórias coletivas para imaginar futuros possíveis.

Laíza Ferreira

Laíza Ferreira entrelaça memória, ficções, territórios e temporalidades e cria novas possibilidades de re-existência.

Por meio de colagens, artista que passa a inspirar a identidade visual dos canais digitais da Concertação instiga o imaginário para se reconectar com os que a antecedem e preencher as lacunas deixadas pelo apagamento cultural amazônico

Ueliton Santana

A arte do acreano espelha o território amazônico, grandioso e por muitas vezes ignorado. Em seu processo de criação, Ueliton costuma substituir a tradicional tela de pintura por uma rede de descanso – objeto tão identitário da região. Essa rede serve como suporte para que ele represente visualmente as Amazônias e sua cultura entrelaçada com a grandeza da floresta.